PONTO GEOCACHING
Os primeiros núcleos populacionais de Amêndoa remontam a épocas pré-históricas, sendo que desta época foram encontrados alguns vestígios como a Anta do Cabeço das Penedentas no lugar de Pêro Gonçalves que seria um dólmen, onde se encontrou uma placa de ardósia com dois orifícios ao alto representando um ídolo muito frequente na Lusitânia e exclusivo da Península Ibérica. Outro grande marco histórico foi a descoberta do Castro de São Miguel, na Serra da Ladeira. Na sua envolvência foi recolhido um grande espólio com objectos como mós, machados, lanças, alviões, placas de cobre gravadas, e cerâmica avulsa. Este castro, de construção celta, conserva ainda restos de uma muralha que datará de 350 a.C..
Os Romanos chamaram a esta terra Amindula, a qual se situava à beira da via romana que ia da Egitânia a Abrantes, sendo que num sítio, denominado como Coutada, foram recolhidos alguns fragmentos de “opustelatum” polícromos, partes de mosaico romano de decoração geométrica e cerâmica do século I a.C., tendo sido habitado até ao século VIII, já que foram nele encontrados fragmentos entre os quais uma fivela de cinto visigótica.
Após a reconquista aos mouros por D. Afonso Henriques em 1165, Amêndoa foi doada aos Templários, aos quais pertenceu até 1174. Em 1231, pertencia já à Ordem de São João de Jerusalém, mais tarde de Rodes, à qual tinha sido dada toda a terra de Guidintesta por D. Sancho I em 1194, sendo já uma população bastante autónoma em 1336 pois possuía juízes, almotacés, e toda a jurisdição própria de uma vila recebendo, inclusive, todas as rendas e direitos reais. Em 1372, D. Fernando I doou a D. Afonso Fernandes de Lacerda, entre outras coisas, metade da vila com todas as jurisdições, a qual mais tarde veio a recair nos Senhores de Belas e Senhores e depois Condes de Pombeiro.
No ano de 1514 por ordem de D. Manuel I passou a ser comenda da Ordem de Cristo, e, em 1527, D. João III ordenou a realização do primeiro “Recenseamento Geral da População”. Nesta data Amêndoa registava 36 fogos e 162 habitantes, sendo que a vila viria ainda a ser Senhorio dos Condes de Abrantes e, por sucessão, dos Condes de Penaguião e Marqueses de Fontes, depois de Abrantes.
Após seiscentos anos como concelho, em 1836, Amêndoa desceu à categoria de freguesia, sendo integrada no concelho de Vila de Rei até 1878, ano em passou a fazer parte do concelho de Mação.
(Wikipedia)