PONTO GEOCACHING
(proximidades)
GC52DQ4- A LEZIRIA
COORTA (Cooperativa de Olivicultores de Ortiga)
São necessárias de 1.300 a duas mil azeitonas para produzir 250 mililitros de azeite. O azeite da oliveira deve ser produzido somente a partir de azeitonas e não podem ser denominados desta forma óleos extraídos por solventes ou reesterificação, nem misturas com outros tipos de óleo.
Na atualidade, os métodos tradicionais de processamento da azeitona deram lugar a processos modernos de extração, utilizando variação de pressão e temperatura. Com isso, o método tradicional de prensagem a frio quase não existe mais e classifica-se o azeite segundo seu processo de produção da seguinte forma:
- Azeite de oliveira virgem, obtido por processos mecânicos. Dependendo da acidez do produto obtido, este azeite pode ser classificado como sendo do tipo extra, virgem ou comum. O azeite virgem apresenta acidez máxima de 2%.
- Azeite de oliva refinado. Produzido pela refinação do azeite virgem, que apresenta alta acidez e incidência de defeitos a serem eliminados na refinação.
Pode ser misturado com o azeite virgem.
-Azeite extra-virgem. O azeite não pode passar de 0,8% de acidez (em ácido oléico) e nem apresentar defeitos.
O órgão que os regulamenta e define quais defeitos são catalogados é o Conselho Oleícola Internacional.
- Azeite de oliva comum. É obtido da mistura do azeite lampante, inadequado ao consumo, reciclado por meio de processos físico-químicos e sua mistura com azeite virgem e extra-virgem. O azeite de oliva comum não possui regulamentação.
Método de produção:
A fermentação da Azeitona Galega da Beira Baixa IGP é efetuada pelo método de cura natural, sendo que o processo tradicional de fermentação utilizado transmitido ao longo de gerações entre os intervenientes locais, permite realçar as características do peso, coloração, teor de sal e o ligeiro aroma a avinhado, que a distinguem dos seus congéneres.
Características particulares:
O clima e o solo da região, a experiência das populações locais fazem da Azeitona Galega da Beira Baixa IGP um produto com características únicas.
Área geográfica:
A produção da Azeitona Galega da Beira Baixa IGP encontra-se circunscrita a todas as freguesias dos concelhos de Covilhã, Belmonte, Fundão, Penamacor, Idanha-a-Nova, Castelo Branco, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Oleiros, Sertã, Vila de Rei e Mação.
História:
O cultivo da oliveira está intimamente ligado à região da Beira Baixa, conforme se comprova em diversos registos históricos, que indicam que já no início do século XVI o olival se apresentava bem implantado na região, sendo que nas imediações de Castelo Branco já se formavam extensos olivais. A Azeitona Galega da Beira Baixa obtida através de processos de fabrico e técnicas de conservação que vêm sendo transmitidas de geração em geração e que se mantêm até aos dias de hoje, é considerada um produto tradicional nesta região, e ocupa desde há muito um importante lugar tanto na alimentação dos seus habitantes como no desenvolvimento da economia local.
(Fonte: Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural)