PONTO GEOCACHING
GC11KW6-Anta da Foz do Rio Frio [Ortiga]
(proximidades)
GC8RN77-#2 PR4-MAC - SOS2 - MEIOS TERRESTRES
Classificado como IIM - Interesse Municipal
A classificação como VC foi convertida para IIM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001
Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto)
Edital N.º 15/76 de 19-03-1976 da CM de Mafra
Edital N.º 64/75 de 9-12-1975 da CM de Mação
Despacho de homologação de 15-01-1975
Novo parecer de 14-11-1975 da 1.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor o desenvolvimento do processo de classificação
Despacho de homologação de 20-01-1972
Parecer de 14-01-1972 da 1.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como VC após virem a ser obtidas as suas coordenadas
Em 14-05-1985 foi solicitada à proponente a revisão da proposta apresentada
Proposta de 29-01-1985 de Maria Amélia Bubner
Situada no topo de um planalto sobranceiro ao rio Tejo e ao derradeiro cabeço da margem esquerda da embocadura do rio Frio, com um acentuado domínio sobre a paisagem envolvente, a "Anta da Casa dos Mouros", ou "Anta da Foz do Rio Frio", como é de igual modo conhecida na região, foi identificada no início dos anos setenta do século passado, e relocalizada em 1982, por Maria Amélia Horta Pereira e Thomas Bubner.
Procedeu-se, então, à primeira campanha de escavações no sítio, com o acordo da "Comissão Nacional Provisória de Arqueologia", do Instituto Português do Património Cultural (IPPC) (BUBNER, Maria Amélia H. P., BUBNER, Thomas, 1982, p. 3), ao mesmo tempo que se configurava a consolidação de toda a estrutura, utilizando-se, para o efeito, matérias primas da região, como a terra e o barro, de par com o cimento, restaurando-se e repondo-se na vertical os esteios que suscitassem tal procedimento.
De planta poligonal com um diâmetro de quase três metros, a câmara funerária deste exemplar do megalitismo desta zona do atual território português foi formada por onze esteios afeiçoados em blocos graníticos (como sucede, aliás, com os correspondentes ao corredor de acesso ao seu interior), o maior dos quais com aproximadamente três metros de altura.
Quanto ao corredor, propriamente dito, ele apresenta-se orientado a Nascente, com ca de três metros e meio de extensão, por um de largura, sendo composto lateralmente de cinco esteios fincados na vertical.
Toda a estrutura era originalmente coberta por uma mamoa - ou tumulus -, a qual, neste caso específico, foi integralmente construída por um anel de contenção constituído por material pétreo protegido com greda, relativamente abundante nas proximidades.
(Id., Idem, p. 6).
Contrariamente aos monumentos megalíticos do vale do Zêzere, que se agrupam em necrópoles de três, quatro ou mais antas que dominam chãs “recolhidas” na paisagem, no vale do Tejo registamos antas isoladas que dominam visualmente amplos territórios, como a Anta do Rio Frio, que é constituída por ortognaisses, de composição intermédia, fortemente deformados.
Os gnaisses são ocelados e relativamente homogéneos, porém com aspeto porfiroide.Com uma ampla câmara e um corredor pavimentado com lajes, este monumento terá sido construído, também, há cerca de 6.000 anos, tendo sido reutilizado, pelo menos, até há cerca de 4.000 anos.
Os objectos líticos encontrados são em quartzito, sílex, quartzo e xisto, e podem ser observados na exposição permanente do Museu de Arte Pré-Histórica, em Mação.
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70904
(Fonte: Direção Geral Património Cultural)