PONTO GEOCACHING
GC6YMX6-I. T. M. Mação
GC4A7X1-Miradouro de Mação
GC6A7DZ-[01/25] PT Cadê a Ovelha Choné? (PT 25 Caches Tradicionais e 1 Cache Bónus)
Com a descoberta a 6 de Março de 1943 do conjunto de peças da Idade do Bronze conhecidas como o Tesouro do Porto do Concelho começa a história do Museu de Mação, que teria, em 1946, um segundo momento nuclear, no Castelo Velho do Caratão. O protagonista deste ciclo fundacional foi o Dr. João Calado Rodrigues que projetou o Museu de Mação e teve sempre a preocupação de dar a conhecer às gentes de Mação o seu Património.
O Dr. João Calado Rodrigues não viu o seu sonho realizado, mas o seu legado foi retomado pela Drª Maria Amélia Horta Pereira, que viria a orientar a conceção e a inauguração do Museu Municipal. Pela sua mão segue-se a etapa de concretização do projeto museológico, sempre com a preocupação de ligação à comunidade e à investigação, por si coordenada, e durante a qual procede a novas intervenções arqueológicas que consolidam uma visão integrada do património cultural e natural do concelho (na antiga exposição).
A terceira etapa, a partir de 2001, inscreve-se na mesma lógica de pesquisa e envolvimento social das anteriores, olhando agora para a dimensão internacional e incorporando componentes como a experimentação, o ensino superior e a internacionalização. Neste novo ciclo, foram assumidos três alicerces fundamentais: as coleções e sítios arqueológicos e históricos de Mação e da região; a relação com a comunidade de Mação; e a articulação estreita com o ensino superior e a dimensão internacional, privilegiando a relação com o Instituto Politécnico de Tomar .
Este tripé permitiu, nos últimos anos: alargar as atividades do Museu e consolidá-lo como uma referência em termos nacionais e internacionais; atrair novos residentes para Mação (estudantes e pesquisadores) e alargar as equipas de trabalho; estruturar uma rede que envolve hoje equipas em quatro continentes e um Centro e Investigação avaliado como excelente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia; promover dezenas de projetos de investigação, ensino e cultura (maioritariamente financiados pela União Europeia); estruturar, junto com a população, diversos projetos, com destaque para os Espaços de Memória em distintas freguesias; organizar uma das maiores bibliotecas especializadas em arqueologia em Portugal; afirmar Mação como centro de referência em arqueologia, património e gestão do território. O Museu de Mação cresceu regularmente em número de utilizadores, de menos de 200/ano (2000) para mais de 15.000 (2010), recuando depois para 12.000, e estabilizando nos 10.000 (recuos registados após a entrada em vigor das portagens na A23 e, depois, do agravamento da crise económica). Mesmo neste contexto, o Museu foi crescendo em actividades. O impacto no sector de serviços não administrativos de Mação representava, em 2012, cerca de 30% do volume de negócios (estudo realizado por uma empresa). A equipa nuclear, interinstitucional, inclui num primeiro círculo as especialidades de arqueologia, antropologia, história, geologia, engenharia geográfica, biologia, paleontologia, filosofia, pedagogia, comunicação, direito, economia e gestão.