PONTO GEOCACHING
O mesmo campo onde pastaram cabras, ovelhas, burros, porcos e achou Boaventura Marques uma alabarda de silex da idade do Bronze, no sítio das Chãs, em março de 1944, naquela época a maior da Península Ibérica, e ainda hoje conhecida como a alabarda do Casal da Barba Pouca. Na forma, um triângulo isósceles, com base reta, faces lascadas, mas polidas e gumes laterais retocados, de silex levemente rosado.
Encontrada acidentalmente pelo dono do terreno, a uns 15 cm de profundidade, quando lavrava para a sementeira de milho, foi descrita em livro pelo padre Eugénio Jalhay, um dos mais proeminentes arqueólogos da época, que a estudou ao pormenor, como “relíquia veneranda de uma das culturas ou civilizações mais arcaicas da nossa terra, e desenterrada ao acaso duma enxada no ignorado campo de milho do Casal da Barba Pouca”.
Encontra-se hoje na exposição permanente do Museu de Arte Pré-histórica e do Sagrado do Vale do Tejo. Aliás, este achado da idade do Bronze, juntamente com o achado arqueológico de Porto do Concelho, encontrado entre o Pereiro e o Castelo, iniciou a história do Museu de Mação.
(Fonte: MedioTejo.net)