Orago: Nossa Senhora da Graça (antigamente dedicada a Nossa Senhora da Expetação).
Lugares: Alpalhão, Ameixial (ou Maxial), Avessada, Barca da Amieira, Carrascal, Cumeada, Ferrenha (ou Mata de Envendos), Ladeira, Mata Cimeira, Montargil, Montinho, Oliveirinha, Rebique, Sanguinheira, Santo Aleixo, São José, Vale da Gama, Vale da Mua, Vale de Coelho, Vale de Grou, Vale de Junco, Venda Nova, Vilar da Lapa, Zimbreira, Zimbreirinha.
Casais: Coutada e Ordem.
Quinta: Sanguinheira.
Foi uma das vilas do grão priorado do Crato, pertencia à Ordem de Malta, na antiga comarca do Crato, provedoria de Tomar.
Obteve foral a 18 de maio de 1518 dado por D. Manuel I (que inclui outras localidades da Ordem do Hospital).
Em 1835 aparece no distrito de Santarém juntamente com mais outras cinco vilas do extinto priorado do Crato (Belver, Cardigos, Carvoeiro, Oleiros e Pedrógão Pequeno).
O concelho foi extinto em 1836 e integrado no de Mação, no distrito de Castelo Branco.
Nos mapas da divisão judiciária, aprovados por Decreto de 28 de dezembro de 1840, a que alude o Decreto de reforma judiciária de 21 de maio de 1841, Mação aparece como julgado na comarca de Abrantes, distrito administrativo de Santarém.
Com a lei da administração civil de 26 de junho de 1867, cujos mapas são publicados em 10 de dezembro do mesmo ano, o concelho de Mação foi suprimido e passou a pertencer ao de Proença-a-Nova, o que foi revogado pelo Decreto de 14 de janeiro de 1868, no âmbito do movimento contestatário que ficou conhecido pela "Janeirinha".
Era curato da apresentação do prior do Crato e, a partir de 1790 da Casa do Infantado até à sua extinção em 1834.
Continuou no grão priorado do Crato enquanto nullis diocesis, anexo in spiritualibus ao patriarcado de Lisboa, extinto definitivamente em finais de 1882, data em que transitou para a diocese de Portalegre.
Atualmente pertence à diocese de Portalegre-Castelo Branco, arciprestado de Abrantes.
HISTÓRIA CUSTODIAL E ARQUIVÍSTICA
Em geral, os originais estiveram na posse da igreja paroquial até 1859. O decreto de 19 de agosto do dito ano ordenou que os livros e documentos de registo paroquial fossem arquivados nas Câmaras Eclesiásticas, ficando os duplicados guardados nas paróquias. O decreto de 18 de fevereiro de 1911 (DG n.º 41, de 20 de fevereiro de 1911) que instituiu o Registo Civil obrigatório, ordenou que os livros de registo paroquial existentes nas Câmaras Eclesiásticas, bem como os originais e duplicados, conservados pelos párocos, à medida que cessassem funções nas respectivas paróquias, fossem transferidos para as competentes Conservatórias do Registo Civil. Em 1916 (decreto n.º 2225, de 18 de fevereiro), com o fim de recolher os registos paroquiais, nos termos do decreto n.º 1630, de 9 de junho de 1915, é criado o Arquivo dos Registos Paroquiais, Registo Civil, anexo ao Arquivo Nacional, que pelo decreto de 18 de maio de 1918, era também arquivo dos distritos de Lisboa e Santarém. Com sede no extinto paço episcopal de São Vicente de Fora é transferido, em 1953, para um rés-do-chão na Rua dos Prazeres, e em 1972 para o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, no Palácio de São Bento, onde permaneceu até 1990, data da transferência e inauguração do edifício próprio no Campo Grande. O Arquivo Distrital de Santarém, criado pelo decreto n.º 46 350, de 22 de maio de 1965, inicia funções em 1974. Permanecem na posse do Arquivo Distrital de Lisboa (Torre do Tombo) originais até meados do séc. XIX.
FONTE IMEDIATA DE AQUISIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA
Incorporações de 15 de dezembro de 1977, de 13 de março de 1989, de 26 de janeiro de 1994, de 12 de fevereiro de 1998, de 26 de agosto de 2003 e de 14 de março de 2013 provenientes da Conservatória do Registo Civil de Mação.
ÂMBITO E CONTEÚDO
Concelho de Mação. Freguesia de Envendos. Documentação constituída por registos de baptismos, casamentos e óbitos.
(Fonte: Arquivo Distrital de Santarém)